V A I D A D E F E M I N I N A
"Consiste em uma estima exagerada de si mesmo, uma afirmação esnobe da própria identidade."
A vaidade (chamada também de orgulho ou soberba) é o desejo de atrair a admiração das outras pessoas. Uma pessoa vaidosa cria uma imagem pessoal para transmitir aos outros, com o objetivo de ser admirada. Mostra com extravagância seus pontos positivos e esconde seus pontos negativos.
A vaidade é mais utilizada também hoje para estética, visual e aparência da própria pessoa. A imagem de uma pessoa vaidosa estará geralmente em frente a um espelho, a exemplo de Narciso.
Uma pessoa vaidosa pode ser gananciosa, por querer obter algo valioso, mas é só para causar inveja aos outros.O que pelas lentes de alguns é asseio, glamour, fantasia, amor ao belo ou elevação da auto-estima, pelas lentes de outros pode ser (ou parecer) vaidade.
A vaidade é considerada o mais grave dos pecados capitais.
É as expectativas que as pessoas venham preencher as nossas necessidades. É também querer parecer alguma coisa, para ter uma resposta positiva dos outros.
Uma pessoa vaidosa costuma se orientar por opniões alheias. Porém, esse tipo de "vaidade" ainda é muito pouco conhecido.
A vaidade boa e a vaidade má
A vaidade, na Psicanálise, está ligada ao conceito de narcisismo. Mas, para facilitar o entendimento e evitar uma exposição teórica, vamos falar de forma mais simples. A vaidade é natural do ser humano. E quando em equilíbrio, promove a saúde e o bem estar do sujeito.
Uma vaidade diminuída também tem suas conseqüências, pois o sujeito disponibiliza poucos cuidados para si. Entretanto, de modo geral, nossa sociedade encontra-se num momento de vaidade excessiva. A sociedade moderna busca a felicidade. Este é o valor de maior importância da atualidade. As noções de beleza e juventude estão atreladas à felicidade, e por isso, tão valorizadas. Agora, os exageros, sejam para mais ou para menos, podem representar questões psíquicas que estão em desequilíbrio, em desarmonia, e surgem como sintomas no excesso de vaidade.
Uma vaidade diminuída também tem suas conseqüências, pois o sujeito disponibiliza poucos cuidados para si. Entretanto, de modo geral, nossa sociedade encontra-se num momento de vaidade excessiva. A sociedade moderna busca a felicidade. Este é o valor de maior importância da atualidade. As noções de beleza e juventude estão atreladas à felicidade, e por isso, tão valorizadas. Agora, os exageros, sejam para mais ou para menos, podem representar questões psíquicas que estão em desequilíbrio, em desarmonia, e surgem como sintomas no excesso de vaidade.
" O apego à juventude é um modo de negar o envelhecimento."
Aprendemos na infância
Os contos de fadas procuram estabelecer o valor moral do bem sobre o mal. É a princesa boa, que é judiada pela madrasta má. E no final da história, a felicidade é alcançada pela princesa boa.
Porém, há uma dicotomia nos contos de fadas, pois a beleza física está atrelada ao bem. Nos contos originais, o belo pode ser lido como beleza estética, mas também como O Bem.
Se pensarmos nos filmes, desenhos e revistas que trazem esses contos, as princesas sempre são belas fisicamente. E numa sociedade cuja imagem é um modelo forte, a beleza física das princesas se sobressai à beleza moral.
Porém, há uma dicotomia nos contos de fadas, pois a beleza física está atrelada ao bem. Nos contos originais, o belo pode ser lido como beleza estética, mas também como O Bem.
Se pensarmos nos filmes, desenhos e revistas que trazem esses contos, as princesas sempre são belas fisicamente. E numa sociedade cuja imagem é um modelo forte, a beleza física das princesas se sobressai à beleza moral.
Perda da juventude
A beleza é um conceito estético e, por si só, não está atrelada ao envelhecimento. Um quadro não deixa de ser belo por ter sido pintado há 60 anos.
Porém, em relação ao homem, a beleza está ligada à juventude. Uma mulher de 60 anos, embora possa ser muito bonita, não é considerada como tal por ter perdido os predicados da juventude. E o apego à juventude é um modo de negar o envelhecimento, e por sua vez, a morte. Na realidade, é a morte que o homem moderno não suporta.
É o desconhecido que apavora o ser humano, pois não há registro da própria morte no inconsciente do sujeito. E numa tentativa de lidar com o pavor da morte, o homem busca negar a própria morte através da tentativa de manutenção da juventude que se perde ao longo do tempo.
É o desconhecido que apavora o ser humano, pois não há registro da própria morte no inconsciente do sujeito. E numa tentativa de lidar com o pavor da morte, o homem busca negar a própria morte através da tentativa de manutenção da juventude que se perde ao longo do tempo.
Ideal de beleza
Existe um ideal de beleza em nossa sociedade que é inalcançável, o que provoca a busca incessante pelos mais diversos métodos estéticos. A busca por esse ideal de beleza não permite a existência das diferenças. Se essa busca é exacerbada, é importante que a pessoa busque um tratamento analítico, pois esse exagero de vaidade é um sintoma de um sofrimento psíquico que precisa de cuidados.
"O ódio espuma. A preguiça se derrama. A gula engorda. A avareza acumula. A luxúria se oferece. O orgulho brilha. Só a inveja se esconde”. (Zuenir Ventura)
Assim como outros vícios que sustentamos na vida, a vaidade é um tipo de comportamento natural, que pode cercear dois pólos: o positivo e o negativo. As mulheres, de um modo geral, já nascem vaidosas, o que pode ser aprimorado para mais ou para menos, dependendo da educação, do meio e da personalidade que cada uma desenvolve até chegar a idade adulta.
Como boas representantes da vaidade, vemos o mundo com olhos mais críticos, cuidadosos, sempre prontos a formar juízo de valor acerca de atitudes que vão de encontro ao que temos como premissa básica de comportamento: a síndrome de pavão. Precisamos aparecer! É como se ressaltar os nossos diferenciais (muito mais às mulheres do que aos homens) fosse uma necessidade de sobrevivência ou de auto-afirmação.
A questão da vaidade no universo feminino é tão séria que dificilmente uma mulher se dará o direito de “pisar na bola” na hora de escolher uma roupa ou de se portar em momentos oportunos da vida, como por exemplo, ganhar destaque diante de outras mulheres numa entrevista de emprego ou conquistar aquele homem desejado por muitas, o que acaba inflando ainda mais o seu ego e evoluindo, previsivelmente, para um egocentrismo intragável sobre tudo o que a rodeia.
Essa sensação que nos persegue de ter que provar que somos ou podemos ser melhores do que as outras é fantasmagórica e utópica, já que não conseguimos nos livrar dela, tampouco obter resultados positivos em tudo o que nos diz respeito. E diante desse veredito, uma grossa camada de frustração poderá surgir no rosto, enfeando o semblante e alterando o estado de espírito. Isso é perceptível, aliás, em mulheres mais maduras, que vão perdendo o suposto encanto físico, passando para estágios complexos de auto-aceitação.
Como boas representantes da vaidade, vemos o mundo com olhos mais críticos, cuidadosos, sempre prontos a formar juízo de valor acerca de atitudes que vão de encontro ao que temos como premissa básica de comportamento: a síndrome de pavão. Precisamos aparecer! É como se ressaltar os nossos diferenciais (muito mais às mulheres do que aos homens) fosse uma necessidade de sobrevivência ou de auto-afirmação.
A questão da vaidade no universo feminino é tão séria que dificilmente uma mulher se dará o direito de “pisar na bola” na hora de escolher uma roupa ou de se portar em momentos oportunos da vida, como por exemplo, ganhar destaque diante de outras mulheres numa entrevista de emprego ou conquistar aquele homem desejado por muitas, o que acaba inflando ainda mais o seu ego e evoluindo, previsivelmente, para um egocentrismo intragável sobre tudo o que a rodeia.
Essa sensação que nos persegue de ter que provar que somos ou podemos ser melhores do que as outras é fantasmagórica e utópica, já que não conseguimos nos livrar dela, tampouco obter resultados positivos em tudo o que nos diz respeito. E diante desse veredito, uma grossa camada de frustração poderá surgir no rosto, enfeando o semblante e alterando o estado de espírito. Isso é perceptível, aliás, em mulheres mais maduras, que vão perdendo o suposto encanto físico, passando para estágios complexos de auto-aceitação.
Torna-se entendível que as mulheres estejam mais sujeitas a esse sentimento pelo fato de serem mais receptivas à competição. É um mundo de artifícios a seus pés, com promessas de sucesso em qualquer nível e em qualquer tempo. Cabe a cada uma equilibrar, dentro das suas necessidades, a que deve se submeter e o que pode dispensar. Se toda ação resulta numa reação, que optemos por aquelas que não interferem no nosso caráter e no convívio com os demais. Parece-me o melhor caminho!
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- Quem não tira minutos do dia de frente ao nosso querido e fiel amigo chamado espelho, tá bom né, já pode parar de mentir.ahuahuahau
- Se você marca com um amigo e tem apenas 30 minutos pra se arrumar, cuidar do cabelo, maquiagem e etc, certamente ele ficará esperando até você se sentir impecável. (ou não.rsrs)
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Pois é, vaidade não é futilidade, é digno&necessário para nós mulheres, e homens bem que podiam adquirir, ser vaidoso não significa ser gay , em breve um post sobre vaidade masculina.
-Beijosepraquemévaidosa!
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