15 de abril de 2012

CANTEIROS


Quando penso em você
Fecho os olhos de saudade
Tenho tido muita coisa
Menos a felicidade


Correm os meus dedos longos
Em versos tristes que invento
Nem aquilo a que me entrego
Já me dá contentamento


Pode ser até manhã
Sendo claro, feito o dia
Mas nada do que me dizem me faz sentir alegria


Eu só queria ter do mato
Um gosto de framboesa
Pra correr entre os canteiros
E esconder minha tristeza
E eu ainda sou bem moço pra tanta tristeza ...
E deixemos de coisa, cuidemos da vida
Pois se não chega a morte
Ou coisa parecida
E nos arrasta moço
Sem ter visto a vida


É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é um laço, é o anzol
São as águas de março fechando o verão
É promessa de vida em nosso coração.

<3

-.- SóEuSei.

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- Clube do Leitor hoje, palestra com três escritores (Kelsen Bravos, Nilto Maciel e Jorge Pieiro) no BNB.
Praça no Centro com amado-amigo, linhas azuis com luzes brilhando na noite.
A mágoa incentiva as pessoas a escrever.
Pêndulos inexistentes me deixam maluca.

Sem mais sobre o dia, não houve muito.

Um comentário:

Danilu disse...

Não houve muito? Isso foi TUDO! hahaha! ;*