25 de junho de 2012

No escuro...


Não há conteúdo científico e nem pesquisado dessa vez, só palavras que pensei no ônibus.


Tenho aprendido que algumas pessoas aparecem pra ensinar,outras pra aprender e umas que não tem intenção em nenhum dos dois e ainda assim irão querer ficar, mas porque você permitiria que essa pessoa ficasse? Por afeto talvez ou por saber que até sem querer alguém ensina e alguém aprende.
Hoje percebi que é importante se sentir uma criança às vezes, não falo de agir de forma infantil, nem de brincar, mas de não ter vergonha de demonstrar o que sente.
Nessa tarde vivi algo bom, aqueles momentos em que você quer estar, num dia em que tudo isso faz sentido, lembrei da infância contando história no escuro perto de uma vela, ouvindo atentamente e  por um momento gostei de falar, mesmo nervosa e com as mãos frias, o bom é ver nos olhos das pessoas que elas se importam, te conhecendo ou não. Após esses minutos com trilha sonora e tudo, estava de olhos vendados, era a hora de receber um pouco de alguém que não se podia ver, de fazer aquilo que os olhos não permitem por vergonha,o bom é que quando se recebe um abraço sem saber quem é, aí você sente embora não veja se aquilo é sincero, não pela força, nem pelo tempo mas pela emoção que é transferida de um para o outro.

Beijos ;* 
Roberta Sâmya

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