( Uma das saudades ... )
Ontem acordei romântica, me obriguei a vir escrever algo (não consegui o dia todo) , estava frio lá fora, acordei tarde, me declarei de várias formas, tentei criar um conjunto de palavras, li sonetos e versos bons, proferi em voz alta para um amigo que aprecia tal leitura, muita pipoca para pouco filme (nenhum,rsrs).
I. Acordei pensando que o AMOR nunca muda, somos nós que mudamos, mudança completamente egoísta, porém inconscientemente.
II. Verifiquei um pouco a sinastria , descobri que é tudo verdade, sou de fato dessa forma. (rs)
III. Imagino: Acordando na cama, com meu café amargo e um afago no cabelo...(apenash um lorde inglês)
Do desejo – VIII - Hilda Hilst
Se te ausentas há paredes em mim
Friez de ruas duras
E um desvanecimento trêmulo de avencas.
Então me amas? te pões a perguntar
E eu repito que há paredes, friez
Há molimentos, e nem por isso há chama
DESEJO é um Todo lustroso de carícias
Uma boca sem forma, um Caracol de Fogo
DESEJO é uma palavra com a vivez do sangue
E outra com a ferocidade de Um só Amante.
DESEJO é Outro. Voragem que me habita.
Friez de ruas duras
E um desvanecimento trêmulo de avencas.
Então me amas? te pões a perguntar
E eu repito que há paredes, friez
Há molimentos, e nem por isso há chama
DESEJO é um Todo lustroso de carícias
Uma boca sem forma, um Caracol de Fogo
DESEJO é uma palavra com a vivez do sangue
E outra com a ferocidade de Um só Amante.
DESEJO é Outro. Voragem que me habita.
Beijos cálidos =*
Roberta Sâmya.
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