Poeta
Eu, poeta banido, me confesso:
queria ser tudo e não fui nada,
queria ter tudo e não aprendi a possuir.
queria ser tudo e não fui nada,
queria ter tudo e não aprendi a possuir.
Eu queria ser todo perdão,
mas existe a mágoa;
Eu queria poder esquecer
se não fosse a memória.
mas existe a mágoa;
Eu queria poder esquecer
se não fosse a memória.
Eu queria poder me atirar
se não fosse o medo;
Eu queria poder blasfemar,
mas existe a crença.
se não fosse o medo;
Eu queria poder blasfemar,
mas existe a crença.
Eu queria poder me querer,
mas nada em mim sobrou de meu.
Eu queria me amar,
e meu amor esparramou-se e me perdi.
mas nada em mim sobrou de meu.
Eu queria me amar,
e meu amor esparramou-se e me perdi.
Eu queria ter sonhos bonitos,
Eu queria poder penetrar
na maré vazante de outros mares
e completá-los na lua nova dos meus.
Eu queria poder penetrar
na maré vazante de outros mares
e completá-los na lua nova dos meus.
Eu queria poder e já não posso.
Eu queria poder.
Eu queria apenas querer;
E já nem quero.
Eu queria poder.
Eu queria apenas querer;
E já nem quero.
Autoria: Ligia Batista
[ Fortalecendo a egrégora]
A inteligência talvez me aproxime , mas o amor....ahh, este fará com que permaneça cercando-me com assombrosos sentimentos, ecoará teu nome em todos os vales, permanecerás se fores tão forte quanto os braços que hoje carregam-me.
Beijos silenciosos ;*
Roberta Sâmya.
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