10 de fevereiro de 2014

Aventureira...


(...faz tempo que  tenho tido tempo para o amor...)

Alguns anos atrás ela lembrava de como percorrer um corredor sem ser vista,encarava santos em paredes brancas cor de gelo, ela tinha medos absurdos do barulho do ventilador quando sozinha, engraçado a forma como as roupas não lhe serviam. Certas lembranças de nomes recordam histórias que estudava na escola, cada nomenclatura humana revive algo de um passado tão longe e que de forma estranha não se vai.
Essa aversão pelo passar dos anos, não pela ruga, não pelos fios claros que nascem às vezes, mas pelo período de recordações, hoje ela tem um novo calendário, aquelas agendas de anos passados não lhe servem mais, ela lembra do que vai escrever como se já tivesse escrito, as coisas vão chegando como se já tivessem acontecido.

Escolhi nome da minha futura-filha: Com (D) como sempre pensei: Imagino aqueles cachos voando enquanto o suor escorre na testa, tão doce, tão sonhada, tenho percebido que penso cada dia mais...

Beijos de uma terceira etapa.
Roberta Sâmya.

Um comentário:

Anônimo disse...

Mesmos sonhos, mesmas palavras mas nunca mesmo amor...